Praticamente um ano após minha primeira experiência com a massagem tântrica, na qual recebi de uma amiga que fiquei algumas vezes, decidi pagar por um curso particular de Massagem Tântrica para oferecer a minha na namorada na época essa experiência - seria parte dos presentes do Dia dos Namorados.
No curso particular, fiz duas aulas, na primeira aula, a terapeuta tântrica me deu uma aula teórica inicial, com elementos de anatomia e da fisiologia da anatomia feminina, além de brevemente falar sobre aspectos sensoriais, terapêuticos, bioenergética e chakras. Em seguida, tive uma aula prática em uma modelo, que também era uma terapeuta tântrica, e foi me orientando sobre a qualidade dos toques que eu exercia. A terapeuta me forneceu um breve material, que estudei e trouxe dúvidas para a segunda aula, que foi mais uma revisão prática da massagem na modelo terapeuta tântrica. Ao final tirei dúvidas, recebi mais algumas orientações e poucos materiais, dos quais eu estava ávido para saber e estudar mais, afinal, na época eu era estudante de doutorado e tudo que eu me interesso desde então eu procuro estudar e me aprofundar.
Uma das sugestões da terapeuta foi ver o filme "Terapia do Prazer" (Bliss) de 1997.
Conversei com a minha namorada e decidimos ver juntos o filme - ela super se interessava por assuntos energéticos, já sendo mestre Reiki e assistente de uma formação, ela era uma mulher muito sensível e sensitiva. Combinamos de ver o filme antes da massagem, então jantamos num ar romântico, fomos ver o filme e na sequência preparei o ambiente para ela receber a massagem tântrica.
Iniciei o ritual da massagem de forma muito especial, a luz de velas, com uma playlist de músicas lentas fornecidas pela terapeuta tântrica. Apliquei a massagem corporal inicial, a Sensitive Massagem (link), e na sequência iniciei a aplicação da Yoni Massagem (link) - em todos os momentos, fui me certificando, observando e perguntando como ela estava se sentindo, afinal de contas, era minha primeira experiência e desde cedo aprendi que o diálogo é fundamental para se construir uma experiência mais interessante e gostosa para ambos. Um breve momento após iniciar o uso do vibrador clitoriano, o bullet, ela sinalizou para parar com a massagem, isto mesmo, parar, pois ela não queria que eu continuasse.
Fiz algo de errado???
A verdade é que eu estava apenas começando a compreender os mistérios envolvidos com o Tantra e a Sexualidade (link). A minha namorada disse que estava se sentindo incomodada desde do filme, pois a trama principal do filme é sobre uma mulher que está com problema no casamento e decide se tratar com um terapeuta tântrico, ela acaba descobrindo que foi abusada na infância pelo pai, cujos traumas estava bloqueando-a na sua vida íntima no casamento. Essa temática deixou minha namorada muito mexida e sensível, ela acabou associando o filme à massagem tântrica e preferiu interrompê-la.
Agora vem o melhor, o que eu aprendi com esse momento.
Eu poderia ter ficado frustrado, afinal de contas, investi, planejei e sabia que a massagem tântrica é uma experiência incrível. No entanto, a vida é ainda mais incrível e surpreendente, se permita viver o que a vida traz. Seguimos conversando após a interrupção da massagem e ela me comunicou que estava muito feliz por eu querer proporcionar mais prazer para ela, como eu ainda não tinha pedido para fazer sexo anal com ela - nós tínhamos 2 meses de namoro e ela é francesa, tinha alguns tabus e questões, fora que nessa época eu me interessava menos por sexo anal, já ela, gostava bastante, bastante.
Pedido feito, desejo realizado.
O melhor, comecei a me interessar mais em como proporcionar mais prazer para ela, conversei com a terapeuta tântrica, que me disse que tudo bem também estímulá-la na região anal com os devidos cuidados, li algumas matérias e páginas em livros sobre o prazer nessa região. Também passei a desconstruir tudo que eu tinha aprendido no curso de massagem tântrica para usar de outras formas durante o sexo, leia-se usando a boca, o corpo e o pênis.
Tudo isso foi um grande presente!!!
À medida que ganhamos intimidade na nossa relação, pude ver o quanto ela foi tendo mais prazer com os estímulos novos que fui aprendendo e desenvolvendo a partir de tudo que aprendi. Ela começou a ter orgamos vaginais tão intensos que para ela era o mesmo nível de que o orgasmo que ela sentia durante o sexo anal (mais sobre tipos de orgamos link).
Alguma dúvida? Fique à vontade para perguntar ou comentar!
